Área planáltica, sem cumes abruptos, cortada por vales fluviais, por vezes profundos, que ajudam a distinguir a "serra" da "ribeira". Solos essencialmente xistosos aflorando o calcário em Cova da Lua e Dine. Manchas graníticas nas alturas da serra de Montesinho e em Pinheiros.
A paisagem vegetal inclui matas de carvalhos e castanho. Amieiros, freixos e salgueiros povoam as margens ribeirinhas. O vidoeiro ocupa as paragens mais elevadas. Esteva, giesta e carrascais ocupam as encostas mais soalheiras. Os solos mais pedregosos são ocupados por matos de urze e carqueja. O verde dos lameiros enfeita a paisagem.
Fauna variada com destaque para o Lobo. Presença de mais de uma centena de aves nidificantes, entre as quais várias rapinas como a Águia-real. O grupo dos anfíbios e répteis está representado por algumas espécies endémicas.
Concentraram-se os povoados, agregaram-se-lhes hortejos, espalharam-se lameiros e, à medida que se ganhava altura, semearam-se as folhas de cereal. Nos baldios da serra apascentavam-se os gados. Um difícil acesso ao oceano, o profundo entalhe do Douro a fechar o sul e a imensidão das espanhas contornando o quadrante norte, tudo concorreu para um certo afastamento conferindo à paisagem e aos que nela habitam o carácter de nobre sobriedade que lhes conhecemos.
Fonte: Adaptado do Portal do ICN
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Parque Nacional de Montesinho
Etiquetas:
Montesinho
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